ERP significado e história!
A sigla acima já faz parte do cotidiano de empresários, profissionais e até mesmo dos estudantes que almejam um cargo administrativo. Um ERP além de substancial para o controle da empresa, está se tornando uma ferramenta poderosa para direcionar decisões que carregam nas costas o futuro de muitos negócios, e graças a ele a maioria têm sobrevivido. Mas, como esse tipo de sistema surgiu e qual é o seu objetivo principal? Questões como essas só podem ser respondidas a partir de uma análise mais profunda da história que os sistemas ERP vem traçando desde que suas primeiras versões chegaram aos gestores de empresas.
O que significa ERP?
A sigla ERP vem do termo Enterprise Resource Planning, que traduzido do inglês para o português significa, Planejamento de Recursos
Empresariais. Embora seja comum referir-se ao software apenas como ERP, o mais correto seria Sistema ERP, para que exista um significado
mais contundente do termo. Assim, quando mencionado um Sistema ERP, estamos falando de um software preparado para atender às
necessidades de gestores e empresários no que diz respeito ao planejamento dos recursos.
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Outras siglas que podem aparecer são:
MRP (Material Requirement Planning): Um sistema precursor ao ERP, especializado na gestão das máquinas industriais, ou melhor,
dos materiais a serem consumidos e produzidos por essas máquinas, a fim de obter um controle maior sobre a linha de montagem em grandes
fábricas, ultimamente esse termo não tem grande alcance, e costuma ser tratado como um dos módulos inseridos no ERP.
CRM (Customer Relationship Management) : Também comum como um dos módulos em ERPs, trata da relação entre a empresa e o
consumidor através da análise de dados, hoje em dia, cabe ao ERP coletar e organizar esses dados, para que o CRM, que não é apenas um
software mas um conjunto entre estratégias e técnicas, consiga extrair dali informações úteis.
Onde e como surgiram os primeiros sistemas ERP?
Os computadores gigantescos comandavam o cenário tecnológico no ano de 1950, o esforço dos engenheiros era fazer com que os processos
automáticos desenvolvidos por essas peças fosse mais rápido que o manual – o que hoje é a grande vantagem da tecnologia da informação.
Quando isso foi atingido gestores e engenheiros passaram a combinar seus conhecimentos, e daí surgiram os primeiros sistemas digitais de
controle de estoque, mas, ainda era uma novidade para poucos.
Na década de 70 os equipamentos tecnológicos já eram um pouco mais avançados, e combinado à genialidade de administradores e
programadores, foram criados alguns sistemas de grande ajuda para a gestão de grandes companhias. O mais expressivo deles era o MRP, já
citado neste artigo. Saía do MRP um relatório contendo os itens necessários para a continuidade da produção, este relatório era
encaminhado para o departamento de compras que intermediavam então o contato com os fornecedores, após isso, a conta era re-enviada para
a empresa. A popularização do MRP fez com que fosse dada mais atenção à poderosa ferramenta que a tecnologia tinha em suas mãos, e como
era de se esperar, mais investimento foi feito o que resultou em evolução. Agora a mecânica de troca das informações estava se
expandindo para outros setores, não apenas os de manufatura, o que transformava o MRP num rascunho daquilo que hoje são os sistemas de
gestão integrada, onde existiam diversos micro-sistemas conversando entre si, e era essa possibilidade de promover a conversação que
intrigava os administradores.
O MRP II surge na década de 80, com funcionalidades mais complexas e um diferencial que acompanhava a evolução da tecnologia em si, pois
nesse momento, os grandes mainframes estavam sendo substituídos por servidores, e era criada uma rede de computadores interligados, além
do planejamento ser expandido para a mão de obra e para o maquinário, a partir de então o MRP já podia ser denominado um ERP.
Popularização e aprimoramento
A partir de então os sistemas ERP começaram a cair no gosto dos administradores, principalmente daqueles que viam suas empresas
crescerem muito rápido, e daqueles que precisavam de mais tempo para se dedicar a gestão em vez de realizar tarefas burocráticas.
Os ERPs seguiram se aprimoram a passo que a tecnologia evoluiu, o que o fez se adaptar a um dos conceitos mais inovadores do nosso
tempo, a computação em nuvem. Agora, além de planejar os recursos, os administradores também usam os sistemas ERP para auxiliá-los em
decisões importantes, pois a sua base de dados dá um background consistente para essas escolhas. Hoje os ERPs estão no auge de sua
funcionalidade e acessibilidade, há uma grande oferta de opções no mercado e devem surgir mais.
De artigo de luxo a peça fundamental na gestão
Essa frase define muito bem a trajetória do ERP no meio empresarial. A implantação desse sistema era muito cara e só trazia benefícios
para grandes corporações, sendo uma verdadeira peça de luxo, era bem verdade que ela ajudava essas empresas a lucrarem ainda mais. Hoje,
entretanto, os ERPs estão acessíveis até para pequenas e médias empresas, pois, devido à popularidade e surgimento de tecnologia mais
baratas, o preço final da implantação acabou sendo reduzido.
Um ERP hoje é algo substancial para empresas que desejam alcançar o sucesso financeiro e consolidar sua posição no mercado, essa
relevância pode ser comprovada pelas melhores universidades do Brasil, que já possuem na grade curricular obrigatória do bacharelado em
administração, uma matéria voltada para a interação com esse tipo de software.
Algumas das vantagens da a implementação de um ERP numa empresa são:
* Qualidade e eficácia;
* Redução de custos;
* Agilidade empresarial;
* Eliminar o uso de interfaces manuais;
* Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da organização (eficiência);
* Otimizar o processo de tomada de decisão;
* Eliminar a redundância de atividades;
* Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado;
* Reduzir as incertezas do Lead time;
* Incorporação de melhores práticas (codificadas no ERP) aos processos internos da empresa;
* Reduzir o tempo dos processos gerenciais;
* Redução de estoque;
* Redução da carga de trabalho, pois atividades repetitivas podem e devem ser automatizadas;
* Melhor controle das operações da empresa;
* Melhoria de Infra estrutura de Hardware;
* Aprendizado em TI;
* Adequação ao cumprimento das legislações federais, estaduais e municipais vigentes.
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Segmento de negócios
O sistema ERP pode ser aplicado em diversos segmentos e ser personalizado de acordo com as necessidades de cada ramo de atuação,
auxiliando os gestores a otimizarem seu negócio e ter mais qualidade no trabalho com informações precisas e seguras. Veja alguns ramos
que utilizam desta tecnologia.
COMÉRCIO VAREJISTA Com clientes cada vez mais exigentes e o mercado em constante crescimento o ERP auxilia os varejistas nas seguintes
vertentes:
• Planejamento estratégico: De modo a se antecipar os movimentos do mercado, com um dashboard intuito é possível visualizar dados
gráficos que irão influenciar nas tomadas de decisões.
• Controle de estoque:De modo mais eficaz e assertivo, gerenciar todos os produtos armazenados permitirá traçar novas estratégias para
promover aquele lote que ficou no encalhe, ter o conhecimento da validade e da ordem de compra realizada para a gestão de vendas e muito
mais.
• Fluxo de caixa: Ter total controle do dinheiro que entra e sai da sua empresa, sem correr riscos de ficar no vermelho no mês seguinte
para pagar fornecedores, produtos, funcionários e etc, está será a função para controlar suas finanças.
• Gestão de finanças e tributos: Através da contabilidade gerencial, o varejista não cumprirá apenas com suas obrigações mas terá um
controle mais inteligente e aprofundado de seu negócio.
• Estratégias de vendas: Saber gerir o que mais e o que menos agrada seus consumidores é essencial, mas além disso, o gestão de vendas
permite criar novas estratégias para impulsionar suas vendas.
PRESTADORES DE SERVIÇOS
Até mesmo os especialistas da área de terceirizados necessitam de um controle mais qualificado para oferecer uma prestação de serviço
com maior qualidade aos seus clientes.
• Geração de relatórios de desempenho: A partir dos relatórios é possível monitorar as atividades de seus colaboradores, descobrir o
retorno do investimento do seu dinheiro, descobrir quais serviços mais e menos agradam seus clientes e como aprimorá-los.
• Gestão de relacionamento: Manter seus clientes satisfeitos é uma tarefa árdua, porém comunicar-se e se fazer presente no dia a dia de
seu cliente pode colaborar para que ao término de um contrato ele retorne para fazer novos serviços, além do mais através deste
relacionamento é possível saber o que pode ser feito para melhorar alguns pontos.
Conforme no comércio varejista, os prestadores de serviços também precisam cuidar de suas finanças, caixa, emitir notas e buscar as
melhores estratégias para conquistar um cliente para fechar negócio. Com o ERP as rotinas se tornaram muito mais práticas e sem
burocracia ou atividades repetitivas.
INDÚSTRIAS
A indústria costuma operar diferentemente dos comércios, é de muita importância ter cuidado com cada detalhe no processo de produção,
gerir suas finanças, controlar bem o estoque armazenado e estar atento as fiscalizações para que tudo opere da melhor forma possível.
• Gestão de materiais: Controlar a entrada e saída de matérias primas para que não ocorra a falta e toda a produção seja parada por
conta da falta de controle.
• Gestão de pedidos: Controla os pedidos realizados para entregar produtos de qualidade e na quantidade correta, programando-se para a
demanda do dia e para que tudo fique pronto no prazo combinado.
• Controle de estoque: Estar atento a validade da matéria-prima, a conservação dos componentes químicos, por exemplo, e não desperdiçar
recursos é uma das formas do sistema ERP ajudar a sua empresa.
• Controle de produtos: Um produto pode ter mais de uma variação, um batom com mais de 15 cores, um remédio em três formas de
apresentação, ou uma roupa com tamanhos diferentes precisam ser catalogados para que seja possível ter um controle sobre sua
distribuição.
• Aumento de produtividade: Com processos repetitivos a longa escala no processo de confecção ou montagem, o ERP permite identificar em
qual momento a velocidade do trabalho diminui e além disso tem por função otimizar grande partes dos processos para que a qualidade não
seja afetada e para que seus colaboradores possam se dedicar mais ao processo de produção reduzindo e ou eliminando retrabalhos.
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